TANTO PARA LEMBRAR
LEMBRANDO O GOSTO SOLITÁRIO DO ORVALHO
sabe-me o orvalho
às águas de outros invernos
sempre devagar
no rosto a chuva cresce
na dimensão da palavra
húmida
aos poucos fomos mais
e nos líquidos dos corpos
encontrámo-nos
ao fim da tarde
apenas ficou em nós
o amor pela noite
José António Gonçalves
sabe-me o orvalho
às águas de outros invernos
sempre devagar
no rosto a chuva cresce
na dimensão da palavra
húmida
aos poucos fomos mais
e nos líquidos dos corpos
encontrámo-nos
ao fim da tarde
apenas ficou em nós
o amor pela noite
José António Gonçalves
O meu comentário????
Amar tranquilamente....
Com a cumplicidade da Lua...
O desespero do Vento....
O fim da tarde pertence-nos enfim...
Partilha-se um encontro....
A chuva....apenas um empecilho....
Logo esquecido....
E, a solidão???
Não o é..............
Pois não há tanto para lembrar....
Comentários
Partilha-se um encontro... deseja-se o reencontro...
Um beijo
Sabes bem que aprecio as tuas propostas de posts.
Desta vez de novo, numa opinião muito pessoal, a qualidade do teu comentário sobressaíu.
Creio levas muito a sério a tua maneira de estar.
Beijo
Daniel
Mais uma escolha de mestre...
Por vezes as gotas de chuva que nos molharam a cara naquele momento bonito e feliz, transfiguram-se nas lágrimas que caem depois quando recordamos o momento.
Mas não há problema... Sabes porquê? Porque a vida continua e vai-nos dando mais razões e lembranças para chorarmos... de alegria...
Gosto muito de ti querida amiga!
Chin up!
Beijo e abraço
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
:-)
Jinho *
uma palavra talvez um pouco dúbia
bonito o poema e, como sempre, a tua visão, marta
beijo