A ÚNICA COISA
Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha espera...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E só tivesse o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena..
"Quem me dera que eu fosse o pó da estrada" de Alberto Caeiro
O meu comentário????
O sabor amargo da derrota...
O desalento e a tristeza tão latentes...
Nas lágrimas que sinto 
em cada uma das palavras...
Porque também olhei para trás 
e tive pena....
Não é para trás que devemos olhar; 
é caminhar em frente...
Disfarçar a dor num sorriso, 
que hoje não está no olhar, 
mas amanhã quem sabe???
São pequenos passos, 
pequenas vitórias,
 mas acontecem....
E valem a pena, 
porque nos ensinam 
que a única coisa de que devemos ter pena 
é termos perdido tempo....
A ter pena de nós próprios....
Comentários
Vamos trocar conhecimentos...
Ass: Magno Oliveira
Folhetim Cultural
Achei tu bem, apetece-me dezer: "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". Creio que te posso adaptar o pensamento.
Desejos de Bom Natal, beijos
As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
(Victor Hugo)
Votos de Boas Festas
Cumprimentos
Um beijo e Feliz Natal um Ano novo MELHOR.