LIBERTINA PAIXÃO
Atravesso o passadiço
e vejo-me na praia,
na praia,
que acorda só em mim.
Dunas, canas, areia fina e limpa,
mar azul,
tão azul, tão verdadeiro...
Sempre que me sento na posição de Buda,
a mão esquerda sob a direita,
os polegares unidos,
os olhos fechados,
mantenho a respiração suave.
Fico surda aos segredos do Mundo lá fora.
Ao ciclo da vida.
Porque aqui,
neste castelo de palavras,
bêbadas de amor,
nada terminará.
Não deixo...
Ainda me olha de frente,
ainda me chama,
esse amor,
numa libertina paixão...
IMAGEM SEM AUTOR NEM TÍTULO MENCIONADO
POEMA ESCRITO EM 2009/10 SELECCIONADO EM 2014
PELA EDITORA PASTELARIA STUDIOS
E INCLUÍDO NA COLECTÂNEA "POESIA SEM GAVETAS III"
PELA EDITORA PASTELARIA STUDIOS
E INCLUÍDO NA COLECTÂNEA "POESIA SEM GAVETAS III"
Comentários
Ó, ABOR!!!
JINHO
http://diogo-mar.blogspot.pt/
O poema é lindo, encantador. Talvez se possa continuar a designar a paixão de libertina, embora nunca essa comece por aí.
Beijos
Gostei imenso. Um beijo.