PUDESSE



Pudesse eu gritar...
Tudo o que me vai na alma...
Esquecer-me no voo das gaivotas
e desbravar a fantasia do tempo...
Pudesse eu ser...
Tudo isso que sonho...
Num instante,
nesse momento,
em que compreendo finalmente
a verdade no silêncio...

FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM

Comentários

Mar Arável disse…
Tantos são os silêncios
Unknown disse…
Marta, lindo o seu Pudesse... Temos tantos sonhos, tantos quereres. Se pudessemos nos deixar levar pela mentade de nossos anseios, seríamos tão mais felizes, livres... Beijo e bom fim de semana.
AC disse…
É um momento único, Marta!
Lindo!

Beijo :)
Ailime disse…
Boa noite Marta, belíssimo poema!
É no silencio que o "grito" se faz ouvir com mais nitidez!
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Sofá Amarelo disse…
Pudesse o Mar trazer fantasias no voo das gaivotas, pudesse o grito da alma ser um instante, um sonho, e finalmente poderíamos compreender a verdade do silêncio...
Nilson Barcelli disse…
Não se pode tudo, mas querer é poder...
Excelente poema, gostei imenso.
Tem um bom domingo e uma boa semana, querida amiga Marta.
Beijo.
Graça Pires disse…
Continua a sonhar, Marta, mesmo que os silêncios sejam gritos e a solidão demasiado ruidosa... Muito bom.
Um beijo.
Agostinho disse…
Profundo este, Marta.

Na liberdade do voo
outro cais há de chegar.

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