NUM OUTRO PLANETA




Não sei
- mas como poderei saber? -
Se vivo num outro planeta...
Às vezes, penso que sim
Mas o Vento faz-me convites irrecusáveis...
E eu sei então que,
- mesmo que não faça sentido para os outros -
as cores, o sussurro do mar,
o mau humor do Vento
escrevem-se em mim...
Em histórias de sorrisos e sonhos
Em tudo que acredito ser possível...

DA PÁGINA "DELAWER ART"

Comentários

Daniel Costa disse…
Verdade que, por vezes, apetece imaginar poesia em outro planeta mais suave.
Beijos
15 de dezembro de 2015 às 20:39
Agostinho disse…
Basta querer
e é um risco acontecer.

Bj
15 de dezembro de 2015 às 23:18
Ailime disse…
Boa noite Marta,
Lindissímo poema!
O Vento aqui com um enorme simbolismo na crenca de que é possível a esperança.
Beijinhos,
Ailime
15 de dezembro de 2015 às 23:28
Sofá Amarelo disse…
... e tudo é possível porque tudo se pode imaginar: estar noutro planeta, aceitar convites do vento, ouvir histórias de sorrisos e sonhos... tudo isso é possível... basta querer!!!
16 de dezembro de 2015 às 00:06
Jaime Portela disse…
Temos que viver neste e, de vez em quando, noutro planeta.
Para preservar a nossa sanidade mental...
Magnífico poema, gostei imenso.
Marta, minha querida amiga, tem um bom resto de semana.
E um NATAL MUITO FELIZ, extensivo aos que te são mais queridos.
Beijo.
17 de dezembro de 2015 às 11:16
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