ESCOLHA - PARTE II

 

Hoje,

se tivesse que escolher

uma palavra…

escolheria “ até”...

Porque sinto

que continuo à deriva…

E, não sei 

até quando

ficarei à tona..

Escrito em Agosto 2020 em resposta ao poema de 2018 do post anterior (2º)



FOTO DE SVETLANA BELYAEVA

Comentários

Fackel disse…
Até que você queira. Sempre há opções enquanto há saúde. Escolha uma navegação adequada.
19 de outubro de 2020 às 09:52
Graça Pires disse…
A deriva existe dentro de quem sabe que a vida é uma inquietação constante. É preciso ter coragem para a viver em cada dia que passa.
Cuide-se bem, minha Amiga Marta.
Um beijo.
19 de outubro de 2020 às 10:34
Cidália Ferreira disse…
Tão bonito!! :))
-
Quão cinzenta é a vida ...

-
Beijos, e uma excelente semana.
19 de outubro de 2020 às 18:27
© Piedade Araújo Sol (Pity) disse…

por vezes andamos num caos
mas esperar pela bonança
é meio de conseguir o nosso equilibrio

beijinhos Marta
Boa semana.
:)
20 de outubro de 2020 às 11:37
Majo Dutra disse…
Uma situação inquietante!

Muito belo, querida poeta.

Dias bons. Beijinho.
~~~~~~
21 de outubro de 2020 às 14:59
Emília Pinto disse…
Escolheste uma bela palavra, Marta! Até dá ideia de seguimento, de logo, de amanha, , enfim, uma ideia de esperança de que a caminhada continue por mais algum tempo, que ela dure até ao próximo instante, que dute até à noite, até amanhã, emfim...que dure ate quando a vida quiser e que até ao momento da partida os momentos nos sejam leves, serenos, tranquilos. Que tenhamos saúde até que a morte chegue. Muito bom, Marta. Até breve! Beijinhos e SAÚDE
Emilia
21 de outubro de 2020 às 17:49
Manuel Veiga disse…

à tona, ate ao mergulho fatal)

beijo
21 de outubro de 2020 às 22:06
Sofá Amarelo disse…
Um dos mais belos que escreveste... embora seja difícil classificá-los... este entraria para a galeria dos mais notáveis...
22 de outubro de 2020 às 23:54
Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

NAS MINHAS MÃOS

As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Read more »

GRITO

Imagem
  Esta noite… volto a ser irreverente, e louca… Pois viajo  até ao Topo do Mundo… e volto a gritar todas as palavras escondidas… Poema escrito em Março 2024 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Natalia Deprina
Read more »

Dueto Amoroso (Proposta do BLOG Amor Azul)

N o calor do teu abraço, sinto-me afagada na alma, como num ornado e belo laço, é bom calor, ele me acalma. N ossas mãos nos aquecem, nem é preciso as palavras, só afagos, ternuras mágicas, merecemos, o mar sabe bem. O  mundo se tingiu de azul, céu e mar do Norte ao Sul, golfinhos celebram, bailam em sintonia, nos embalam. C inge a cintura com força, acarinha costas com bossa, entre carícias renovadas, chega-se às festas amadas. Poema 2 - Dueto Amoroso Proposta pelo blog "Amor Azul" (Rosélia Beleza) Tudo o que temos Além do silêncio e da noite?   Temos tudo O que sentimos e desejamos   O que explicamos O que nunca diremos em palavras Sempre inúteis no acto de amar   Na paixão de amar....   Poema escrito em Junho 2012 por  MV@MartaVinhais@ e escolhido como resposta ao proposto pelo blog "Amor Azul"
Read more »