Encontro-te... sentado na sala, com as luzes baixas... Assustas-me... Tu, com a tua lendária e inesgotável energia... Os teus desportos radicais... que nunca entendi... Como baixo está o som... A música escolhida... O meu tango favorito, à "Média Luz", que sempre desdenhaste e cuja letra, tantas vezes... torturaste... Procuro o champagne e o ramo de rosas habituais... O gesto simpático de um bom amigo para com a anfitriã do jantar... Em vão... E quando te interrogo com o olhar... o teu continua inexpressivo e levantas-te silenciosamente da cadeira... Caminhas para mim, desenhando na perfeição os passos clássicos do tango... Arrebatando-me... conduzindo-me fatalmente pela sala... Numa reconquista, numa renovação, numa afirmação... Poema escrito em 2007 por MV@MartaVinhais@  e publicado hoje novamente  em resposta à proposta  "Tertúlia de Amor" do blog " Amor Azul" Em homenagem também  à minha Mãe que cantava muitas vezes  a sua versão deste tango.
 
Comentários
Já não o consigo publicar, mas consegui recuperá-lo e transcrevo-o aqui com as minhas sinceras desculpas à Chica.
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Cansaço e desilusão... Acontecem! Linda inspiração,Marta! beijos, chica!
Obrigada, Marta
Pelos bons momentos, vale a pena amar mesmo sem ternos valor algum como demonstra bem sua poesia.
A vida sem Amor é sombria.
Tenha dias abençoados com saúde, paz e Amor.
Beijinhos
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Cumprimentos cordiais
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Magnífico poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, querida amiga Marta.
Um abraço.
Vale sempre a pena contrariar o vento!
Depois é ele que se cansará e amainará.
Gostei imenso do poema.
Beijinhos,
Ailime
Belo!
Beijinho, Marta.
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Sou a música que a noite cala
Beijos. Boa noite
As minhas sinceras desculpas.
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O Vento é dono e senhor das ruelas e das vielas..."