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O QUE PERDI

O Oculto do Aparente às vezes corremos tanto atrás de uma felicidade sem que percebamos onde ela está quem sabe, se nessa pressa, eu não a tenha deixado para trás inobservada em algum ponto distante do meu passado de Alceu Brito Corrêa (II Antologia de Poetas Lusófonos) O meu comentário??? O que perdi realmente? O que queria verdadeiramente? O que ficou? Lágrimas A noite O tempo sem nada Vasculhar agora o passado? Ou esquecer esse passado simplesmente?? Perdi as esperanças nas respostas... Não as encontro no passado... Por isso.....perdi o quê???

QUEM ME FALA DE AMOR

Quem me fala de amor É um amor-perfeito Perfeito na profusão das cores Brilhantes e aveludadas Contudo, por entre os amarelos e os vermelhos Destoa o violeta Morre com o preto Deslumbra-se com o branco Com a frescura das manhãs Até com o cheiro da relva E com o orvalho Sabe que o esquecem facilmente Ou talvez não Ás vezes, é o tempo que murcha mais depressa ====================== Isto é a minha resposta ao meu desafio.. Quero agradecer à Entremares, à Fernanda Costa, à Isabel e à Graça Pires por terem colaborado.. Escrevendo este poema Quem me fala de amor É um amor perfeito Seja ele nuvem ou gente, bela orquídea ou mera semente, (Entremares) Ainda tinha o condão de sentir dor Vislumbrava uma luz no infinito (Fernanda) De mãos dadas seguiremos e sempre nos amaremos! (Isabel) No coração da noite te procuro presença sem rosto e sem voz. (Graça Pires) O desafio continua aberto (ver post anterior); por isso, estejam à vontade para responder..

OBRIGADA

Pensamento Quem és tu, pensamento? Que designio tem a tua crueldade, se sabes que existes, se sabes o que fazes? Pensamento Não sei se sabes pensar sobre ti mesmo, nem seio se são tuas estas dúvidas de Luis Ferreira Oliveira (Livro "Vento, Cordas de Violino Verde) O meu comentário??? Quem és tu? Maltratas-me, atraiçoas-me... Fazes com que penso o que não devo Escondes-me até à última a verdade... Mas festejas comigo A alegria O alívio A felicidade de estar simplesmente viva..... Só posso dizer "obrigada".. ================== Esta semana, o " Com Amor " vai ficar em stand-by... Mas volta.... Deixa um desafio, no entanto.... Vamos escrever um poema juntos? As duas 1ªs frases serão minhas... As restantes estão a vosso cargo.. Aqui fica: Quem me fala de amor É um amor perfeito

PRÉMIO

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OBRIGADA EMATEJOCA

VERDADE DOS SENTIDOS

A Vida sem poesia A vida sem poesia, É com um rio limitado pela violência das margens No arrastar dos escombros. É como terra estéril, Com cercas de arame farpado limitando latifúndio Onde há um espantalho medonho, Que afugenta da imaginação os passários dos sonhos De António Miranda Fernandes (II Antologia de poetas lusofónos) O meu comentário??? Sem ritmo Sem melodia Sem risos Chora-se apenas.... Com a poesia fala-se à alma.... Escreve-se nas cores Enfeita-se a Lua e o Sol Com brilho Que enriquece a imaginação.... Os desejos A poesia é a verdade dos sentidos... A conquista dos desejos A nossa Voz......

PERGUNTAS INCONVENIENTES

Solidão A solidão é como uma chuva. Ergue-se do mar ao encontro das noites; de planícies distantes e remotas sobe ao céu, que sempre a guarda. E do céu tomba sobre a cidade. Cai como chuva nas horas ambíguas, quando todas as vielas se voltam para a manhã e quando os corpos, que nada encontraram, desiludidos e tristes se separam; e quando aqueles que se odeiam têm de dormir juntos na mesma cama: então, a solidão vai com os rios... Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens" O meu comentário???? Solidão....desilusão??? Mais profundo que isso??? Perguntas inconvenientes.... Respostas pobres......... Nem a chuva dissipa dúvidas.... Põe a nu as fragilidades... A verdade que não se olha de frente.... Lutar contra a solidão?? Preencher as lacunas quando não é uma opção... Mas deixamos que fosse imposta.........

TUDO OU NADA

A chuva chove... Cecília Meireles A chuva chove mansamente... como um sono Que tranqüilize, pacifique, resserene... A chuva chove mansamente... Que abandono! A chuva é a música de um poema de Verlaine... E vem-me o sonho de uma véspera solene, Em certo paço, já sem data e já sem dono... Véspera triste como a noite, que envenene ... Num velho paço, muito longe, em terra estranha, Com muita névoa pelos ombros da montanha... Paço de imensos corredores espectrais, Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas, Enquanto o vento, estrepitando pelas portas, Revira in-fólios, cancioneiros e missais... O meu comentário??? Tristeza e saudade... A alegria que deixou de existir.. O abandono ao tempo do que tanto se amou outrora... A música A beleza da montanha O declamar de poemas Falam de luz, de amor... Tudo e nada... O que resta??? Além da tristeza e da saudade?? As recordações....