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AUTO-ESTIMA

As palavras As palavras são poderosas. Mas o silêncio vale ouro. Elas podem ser preciosas, Ele é o verdadeiro tesouro. Mal usadas causam dano, Como relâmpago ligeiro, Atingindo o alvo visado, Rápido, sem dó e certeiro. Mas elas não são culpadas, Do que lhe fazemos dizer Elas devolvem desajeitadas, O reflexo do nosso ser. Prefiro o som do silêncio E as palavras por escrever. Somos os guardiões do templo, Desta obra por fazer. de Edite Correia Puippe (Livro "II Antologia de Poetas Lusófonos") O meu comentário??? Ás vezes, penso que odeio o silêncio e procuro o barulho intenso.. Defendo-o, no entanto, não como uma guardiã Como uma princesa guerreira Quando me sinto desajeitada, fatigada.. Quando nada me obedece.... Nem mesmo o corpo.. A alma parece que desistiu de mim... E, para não magoar a alma, o corpo, ou mesmo as palavras, fico nesse silêncio... Uma tempestade de desespero, fúria e pouca auto-estima... Hoje, para mim, é um dia de Chuva Um dia assolado por essa tem...

SEM FORMA OU COR

Recordação E tu esperas, aguardas a única coisa  que aumentaria infinitamente a tua vida;  o poderoso, o extraordinário,  o despertar das pedras,  os abismos com que te deparas.  Nas estantes brilham  os volumes em castanho e ouro;  e tu pensas em países viajados,  em quadros, nas vestes  de mulheres encontradas e já perdidas.  E então de súbito sabes: era isso.  Ergues-te e diante de ti estão  angústia e forma e oração  de certo ano que passou.              Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"   O meu comentário??? E, não podemos voltar ao passado... Podemos voltar aos sítios onde fomos felizes... Nunca será igual... Haverá sempre diferenças, diferenças essas, que podem destruir essas recordações.... De um tempo diferente, em que tudo girava à volta de um ideal... Num mundo que não andava a correr... Porque agora andamos todos a correr.... Quase sempre sem destino.... em quadros sem formas ou cores...

O QUE PERDI

O Oculto do Aparente às vezes corremos tanto atrás de uma felicidade sem que percebamos onde ela está quem sabe, se nessa pressa, eu não a tenha deixado para trás inobservada em algum ponto distante do meu passado de Alceu Brito Corrêa (II Antologia de Poetas Lusófonos) O meu comentário??? O que perdi realmente? O que queria verdadeiramente? O que ficou? Lágrimas A noite O tempo sem nada Vasculhar agora o passado? Ou esquecer esse passado simplesmente?? Perdi as esperanças nas respostas... Não as encontro no passado... Por isso.....perdi o quê???

QUEM ME FALA DE AMOR

Quem me fala de amor É um amor-perfeito Perfeito na profusão das cores Brilhantes e aveludadas Contudo, por entre os amarelos e os vermelhos Destoa o violeta Morre com o preto Deslumbra-se com o branco Com a frescura das manhãs Até com o cheiro da relva E com o orvalho Sabe que o esquecem facilmente Ou talvez não Ás vezes, é o tempo que murcha mais depressa ====================== Isto é a minha resposta ao meu desafio.. Quero agradecer à Entremares, à Fernanda Costa, à Isabel e à Graça Pires por terem colaborado.. Escrevendo este poema Quem me fala de amor É um amor perfeito Seja ele nuvem ou gente, bela orquídea ou mera semente, (Entremares) Ainda tinha o condão de sentir dor Vislumbrava uma luz no infinito (Fernanda) De mãos dadas seguiremos e sempre nos amaremos! (Isabel) No coração da noite te procuro presença sem rosto e sem voz. (Graça Pires) O desafio continua aberto (ver post anterior); por isso, estejam à vontade para responder..

OBRIGADA

Pensamento Quem és tu, pensamento? Que designio tem a tua crueldade, se sabes que existes, se sabes o que fazes? Pensamento Não sei se sabes pensar sobre ti mesmo, nem seio se são tuas estas dúvidas de Luis Ferreira Oliveira (Livro "Vento, Cordas de Violino Verde) O meu comentário??? Quem és tu? Maltratas-me, atraiçoas-me... Fazes com que penso o que não devo Escondes-me até à última a verdade... Mas festejas comigo A alegria O alívio A felicidade de estar simplesmente viva..... Só posso dizer "obrigada".. ================== Esta semana, o " Com Amor " vai ficar em stand-by... Mas volta.... Deixa um desafio, no entanto.... Vamos escrever um poema juntos? As duas 1ªs frases serão minhas... As restantes estão a vosso cargo.. Aqui fica: Quem me fala de amor É um amor perfeito

PRÉMIO

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OBRIGADA EMATEJOCA

VERDADE DOS SENTIDOS

A Vida sem poesia A vida sem poesia, É com um rio limitado pela violência das margens No arrastar dos escombros. É como terra estéril, Com cercas de arame farpado limitando latifúndio Onde há um espantalho medonho, Que afugenta da imaginação os passários dos sonhos De António Miranda Fernandes (II Antologia de poetas lusofónos) O meu comentário??? Sem ritmo Sem melodia Sem risos Chora-se apenas.... Com a poesia fala-se à alma.... Escreve-se nas cores Enfeita-se a Lua e o Sol Com brilho Que enriquece a imaginação.... Os desejos A poesia é a verdade dos sentidos... A conquista dos desejos A nossa Voz......