Com Amor

Tela da Página “Discover Art” “Eu?” confessa o menino  “Sigo um sonho, preso numa das cores do arco-íris” “Mas eu “ diz a menina “estou a ver as imagens  do livro que me deram ontem…” “Então, e tu?” perguntam à benjamim do grupo, que apenas sorri. “Eu? Sou a princesa das imagens” afirma docemente “e encanto as cores do  sonho”.

Sei...   O que é que eu sei?   Quando a lua perde o brilho e o Sol é apenas uma imagem fugaz.... De José Alex Gandum

Da Página "Discover Art" Hoje… Poderá ser simples dizer “hoje” e desafiar a lógica Como se eu soubesse ou compreendesse o que é a lógica Porque volto sempre ao ponto de partida e há sempre na minha cabeça pontos de interrogação Na verdade,   nunca saberei como desafiar a lógica Mas sei como te desafiar….

Posso contar-te muitas histórias sobre as horas que passei a costurar neste pátio. Sem levantar a cabeça para aproveitar ao máximo a luz natural.  Para não forçar tanto os olhos na escuridão das noites de Inverno. Sem me atrever a sonhar com um vestido novo. Feito à medida, numa fazenda a gosto, e não com o que sobrava dos vestidos dos outros. Não quero que fiques aqui neste pátio, presa a uma máquina de costura. Quero que voes... Quero que tenhas vestidos de marca, exclusivos, em tecidos deslumbrantes e sapatos que te moldem o pé. Mas mais do que isso, quero que conheças o Mundo e que o Mundo saiba o teu nome. Em resposta a um desafio lançado pela Pastelaria Studios em Janeiro  e sobre esta imagem

De Valery Tsukahin (da Página Discover Art) O que faço quando tudo acaba? O que fica quando se disse tudo? Esquecer os deleites do prazer? ....Nunca.... Mesmo que a palavra que rasga o corpo, seja a saudade...

Nada… Hoje, não tenho nada a dizer… Tenho apenas uma folha branca, uma caneta com dizeres publicitários e palavras desorganizadas, indecisas e assustadas... Como o meu pensamento … Se, ao menos, o Sol brilhasse… Mas o dia amanheceu cinzento,  com promessa de chuva violenta…. Foto de José Alex Gandum

“ Tree Face” by Vernell Gibbs Pergunto-me O que fiz ao Vento Para me maltratar assim Logo que abri a janela Há dias em que não me importo com o mau humor do Vento Mas, hoje, fiquei ofendida... Tudo o que queria saber era se a cor do dia seria o cinzento Ou reencontraria a luminosidade do azul... Não vou saber... Fechei a janela às ameaças do Vento Aos protestos da chuva, que chegou apressada... Fico só na luminosidade do meu poema....