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A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE II

Gosto de ser "a velha louca do cais".... Deixam-me em paz; não interferem com o meu tempo... A única coisa a que posso chamar minha... Se é solitário o meu tempo? Às vezes....Não o posso negar; mas usufruo-o por completo.... Talvez porque só conheci barulho e angústia na vida... E as memórias de infância.....  O meu recanto secreto para onde fugia quando apagava a luz e tinha a certeza de que ninguém me perseguia... Porque há decisões fatais e pessoas que nunca deveríamos ter conhecido.... 2º Conto escrito e publicado em 2012

A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE I

  Onde estás? O que nos aconteceu? À promessa de que nada ou ninguém nos separaria? Porque a minha vida foi tudo menos o que dissemos que seria naquelas tardes maravilhosas de Verão em que ainda podíamos inventar a vida.... Lembras-te? Das horas que passávamos deitadas de barriga para baixo no cais a conspirar com o rio? De como pensavam que éramos irmãs, por termos o cabelo loiro e vestirmos as mesmas cores? Ainda gosto de cores suaves.... Estou agora sozinha, partiram todos e ninguém pode partilhar as minhas memórias do passado... Se estivesses aqui.... Mas tu própria nada mais és que uma outra memória daquela velha louca que passa as tardes no cais à espera de nem ela sabe o quê…. 1º Conto escrito e publicado em 2012 Nota: Descobri nos arquivos do blog este conto e resolvi publicá-lo novamente. Digam se gostam do conto, da personagem, etc.

" FEELING INSIDE OF ME"

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Hoje… Deveria ouvir músicas alusivas à estação…. Mas…. Liberto esse “feeling inside of me”… Essas cores sensuais que adoro…. Envolvo-me em danças frenéticas…. Preencho essa solidão… Impeço-me de pensar………. Como se tal fosse possível………… Escrito e publicado em 2007 II Esta noite, impeço-me de pensar... E envolvo-me  em  danças frenéticas…. Como se fosse possível… preencher esta solidão  que se liberta em mim… Escrito em Agosto 2020 IMAGEM DE RUSLOV BOLGOV Desafio: Comentar os dois poemas Qual preferem? O de 2007 ou de 2020 e porquê?

MURMÚRIO DAS ONDAS

Estou cansada e velha… E sei que vou morrer longe do Mar Não sei porque digo isso, quando o vejo ainda à distância… Mas eu e o Mar já confessamos tudo um ao outro Não há mais nada a dizer E o Adeus será tão doloroso… Que quero apenas lembrar-me Do murmúrio das Ondas…. Poema escrito e publicado em Outubro 2016 Estou cansada… Estou velha… E se morrer agora... que seja ao pé do Mar… Para que escute  apenas o murmúrio  das Ondas… . Poema escrito em Agosto 2020 Nota: O Com Amor entra hoje em modo de férias, mas continua a publicar. Vamos dar " cara nova " a poemas antigos e um pouco esquecidos. Às vezes, vou dar resposta ao poema como faço com este; outras, posso pedir a vossa ajuda.

AS CERTEZAS

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Não sei… quais as certezas  que perdi… Nem sei se algum dia alguma certeza tive… Porque escondi-me num lugar cinzento e obscuro… Deixando que… o Vento dilacerasse as vidraças da Vida... FOTO DE VIKTORIA HAACK

NOVAS E ANTIGAS HISTÓRIAS

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O Vento… sussurra novas histórias ao meu ouvido... Mas hoje... eu não escrevo novas histórias … e nem sequer  quero ouvir as antigas… FOTO DE TYLER RAYBURN

DESAFIO MENSAL JULHO

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Posso contar-te muitas histórias sobre as horas que passei a costurar neste pátio. Sem levantar a cabeça para aproveitar ao máximo a luz natural e  não forçar tanto os olhos na escuridão das noites de Inverno. Sem me atrever a sonhar com um vestido novo,  feito à medida, numa fazenda a gosto, e não com o que sobrava dos outros. Não, não quero que fiques aqui neste pátio, presa a uma máquina de costura! Quero que voes... Quero que tenhas vestidos de marca, exclusivos, em tecidos deslumbrantes e sapatos que te moldem o pé. Mas mais do que isso, quero que conheças o Mundo e que o Mundo saiba o teu nome. Escrito e publicado em Janeiro 2014 sobre esta imagem O desafio deste mês é o seguinte: Com base nesta imagem (autor desconhecido), deixem que a imaginação vos dite o poema/texto. Pode ser sobre a avó, sobre a neta ou sobre o pátio. Já sabem as regras...