As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Portugal a 2 casais brasileiros e tenho saído todos os dias, faltando-me tempo para visitar os amigos com a frequência que me é habitual. Tenho a certeza que me entende e, logo que possa voltarei, como de costume. Um beijinho, querida amiga e até breve,
Emília
bom feriado!
beijo
:)
Neste caso o mas será poético, "MAS" é a prova da sinceridade, de um certo temor que sem razão nos tolhe.
Beijos
Tem de haver sempre esse "mas", para a vida não ser perfeita.
Lindo e verdadeiro poema.
Um beijinho com carinho e bom fim de semana
Sonhadora
Belo poema, gostei imenso.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.