O pó. ...sempre presente embora demore a que seja notado, mas, se não for hoje, amanhã ou depois retirá-lo-emos, principalmente do nosso coração; aqui ele não deve permanecer por muito tempo para que nada o escureça. Há lembranças que gostariamos ficassem empoeiradas, pois doem, mas a nossa mente teima em traze-las e por momentos sopramos o pó e, tristemente , voltamos a esses momentos passados. Lindo, como sempre, Marta. Uma boa semana. Beijinhos Emilia
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
O que hoje perdi… Não sei… Se foi a esperança, ou as memórias de ti… Só sei… que deixei que a Noite tomasse conta de mim… Janeiro 2024 Poema escrito por MV@ MartaVinhais (Foto de Alexander Yakolev)
Talvez venhas… hoje, antes da Meia Noite… Ou talvez… já te tenhas esquecido… de mim, esquecido do meu nome e de tudo o que partilhamos… Mas, se vieres… vem antes que a Lua chore e esconda as lágrimas no meu peito… Novembro 2023 Foto de autoria de Anka Zhuralev
Comentários
é sinal que algo bom ficou
gostei...
beijinhos
:)
Magnífico poema, gostei imenso.
Bom resto de semana, querida amiga Marta.
Beijo.
Muito belo, marta.
Uma boa semana.
Um beijo.
Emilia