As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Obrigada pela visita.
Este poema é sublime!
Claro quer os deuses a perdoam, por tão belo querer.
Beijinhos e boa semana.
Ailime
Beijo e um excelente dia!
Perdoarão sim, pois sei que estará no patamar deles com a leveza de alma que conquistará.
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Belas palavras, parabéns.
Marta, continuação de boa semana.
Beijo.