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A mostrar mensagens de fevereiro 13, 2005

NADA A DIZER

SE EU FOSSE APENAS Se eu fosse apenas uma rosa Com que prazer me desfolhava Já que a vida é tão dolorosa E não te sei dizer mais nada CECÍLIA MEIRELES Infelizmente, não somos rosas, não duramos apenas um momento; duramos muito mais e é por isso, que a vida se torna dolorosa! Às vezes, vivemos mais do que devemos e tornamo-nos um "fardo", a quem, por vezes, ninguém liga! Por isso, realmente não há mais nada a dizer!

O MEU MONÓLOGO

CECÍLIA MEIRELES " MONÓLOGO Para onde vão minhas palavras Se já não me escutas? Para onde iriam quando me escutavas? E quando me escutaste? – Nunca " É a pergunta que faço. Muitas vezes! As pessoas tem a mania de interromper, de não deixarem que se exponha a ideia! Antes, fica calada e os outros convenciam-se que tinham ganho a partida. Contudo, um dia disse, calma, mas firme "Deixas-me acabar? Eu ainda não disse tudo!" Não sei se venci; mas ainda hoje, tenho aquela impressão de que não me estão a escutar! É muito mais fácil dialogar com o nosso próprio ser, embora nem sempre seja saudável!

COM O MAR

SOPHIA DE MELLO BREYNER DIA DO MAR A minha esperança mora No vento e nas sereias – É o azul fantástico da aurora E o lírio da areia Escolhi novamente um poema sobre o mar, pois tal como para Sophia de Mello Breyner o mar significa tudo para mim. Por isso, gostaria que me enviassem os poemas ou textos dos vossos autores favoritos para eu publicar aqui, com o vosso nome e endereço do blog . O mar........é o meu confessor, o meu amigo silencioso, a única coisa constante nesta minha vida atribulada . Nota: Os poemas serão publicados aqui. Os textos no meu outro blog: http://amartaeeu.blogspot.com

FALAR EM TRISTEZA

Voltei a escolher um poema de : PABLO NERUDA – CREPUSCULARIO " Fui teu, foste minha. Tu serás de quem te ame, Do que corte em teu horto aquilo que eu plantei. Eu me vou. Estou triste, mas eu estou sempre triste. Eu venho dos teus braços. Não sei para onde vou. ........ " Não está completo, pois apenas escrevi a parte com que me identifiquei. Dizem os outros que estou sempre triste e não nego que, às vezes não sei para onde vou! Tal como Pablo! Estes versos tanto podem falar duma mulher que ele deixou ou da Pátria que o obrigou a sair! Inclino-me mais para que seja de uma mulher, porque nunca deixamos de amar a nossa Pátria e de procurar as nossas raízes. Aqui no nosso próprio País ou algures nesse mundo! Saudade que nos mata de frio e de desgosto !