sexta-feira, fevereiro 18, 2005

NADA A DIZER

SE EU FOSSE APENAS

Se eu fosse apenas uma rosa
Com que prazer me desfolhava
Já que a vida é tão dolorosa
E não te sei dizer mais nada
CECÍLIA MEIRELES

Infelizmente, não somos rosas, não duramos apenas um momento; duramos muito mais e é por isso, que a vida se torna dolorosa!
Às vezes, vivemos mais do que devemos e tornamo-nos um "fardo", a quem, por vezes, ninguém liga!
Por isso, realmente não há mais nada a dizer!

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

O MEU MONÓLOGO

CECÍLIA MEIRELES
"
MONÓLOGO

Para onde vão minhas palavras
Se já não me escutas?
Para onde iriam quando me escutavas?
E quando me escutaste? – Nunca
"

É a pergunta que faço.
Muitas vezes!
As pessoas tem a mania de interromper, de não deixarem que se exponha a ideia!
Antes, fica calada e os outros convenciam-se que tinham ganho a partida.
Contudo, um dia disse, calma, mas firme "Deixas-me acabar? Eu ainda não disse tudo!"
Não sei se venci; mas ainda hoje, tenho aquela impressão de que não me estão a escutar!
É muito mais fácil dialogar com o nosso próprio ser, embora nem sempre seja saudável!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

COM O MAR

SOPHIA DE MELLO BREYNER

DIA DO MAR

A minha esperança mora
No vento e nas sereias –
É o azul fantástico da aurora
E o lírio da areia


Escolhi novamente um poema sobre o mar, pois tal como para Sophia de Mello Breyner o mar significa tudo para mim.
Por isso, gostaria que me enviassem os poemas ou textos dos vossos autores favoritos para eu publicar aqui, com o vosso nome e endereço do blog.
O mar........é o meu confessor, o meu amigo silencioso, a única coisa constante nesta minha vida atribulada.

Nota:
Os poemas serão publicados aqui.
Os textos no meu outro blog: http://amartaeeu.blogspot.com

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

FALAR EM TRISTEZA

Voltei a escolher um poema de :

PABLO NERUDA – CREPUSCULARIO
"
Fui teu, foste minha.
Tu serás de quem te ame,
Do que corte em teu horto aquilo que eu plantei.

Eu me vou. Estou triste, mas eu estou sempre triste.
Eu venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
........
"
Não está completo, pois apenas escrevi a parte com que me identifiquei.
Dizem os outros que estou sempre triste e não nego que, às vezes não sei para onde vou!
Tal como Pablo!
Estes versos tanto podem falar duma mulher que ele deixou ou da Pátria que o obrigou a sair!
Inclino-me mais para que seja de uma mulher, porque nunca deixamos de amar a nossa Pátria e de procurar as nossas raízes.
Aqui no nosso próprio País ou algures nesse mundo!
Saudade que nos mata de frio e de desgosto!

DESAFIO

  É impossível       não te olhar sentir-te        desejar-te em cada palavra que penso...        É impossível não me perder na loucura     ...