sexta-feira, novembro 19, 2010

TÃO MAL

Il recuille toute la beauté
Qui l'entoure aux creux de ses mains
Il prend le chemin de la liberté
Et il fait un voyage lá au loin.

Partir en vérité ou en rêve?
Il doit choisir une seule solution
La vie est tellement brève
Qu' il ne se fasse pas d'illusion!

Qu'il soit prudent ou intrépide
Il doit prendre cette décision,
Qu'il danse ou vole comme une sylphide
Il décide de sa propre évasion.

Qu'il ne regarde pas en arriére
Et emmène tous ses souveniers
Ceux de sa vie toute entière
S'il ne pouvait au départ revenir.

Rencontrera-t-il l'amour?
Sera-t-il sur son passage?
Qui sait si un beau jour
Il trouvera de lui un message.

Comme un Songe dans une nuit d'Été,
A force de chercher dans les contes,
Il oublie que ce sentiment, l'amitié
Est très souvent laissé pour compte.

Reveille-toi, mon cher ami
Ouvre tout grands les yeux.
Car c'est moi qui te le dis
Aveuglé jamais tu le perçois.
Ton regard tourné vers les cieux
Que le bonheur est devant toi

"Liberté ou prison des rêves" par Verdinha (Blog "Je vois la Vie en Vert")

O meu comentário???
A verdade é que não queremos acordar...
Acreditar que a realidade é tudo,
menos aquele sonho fantástico...
Procura-se no sonho a paz
 que não se encontra no mundo...
Sem que se saiba qual é o destino....
Sem termos forças
para decidir o nosso papel...
Não mudamos nada na nossa vida
e as memórias são sonhos inúteis...
Porque nem sequer
sonhamos felizes....
Escapa-se apenas....
e continuamos prisioneiros....
Como é que a vida
nos pode tratar tão mal?






domingo, novembro 14, 2010

BAIXINHO

Eu não voltarei...
E a noite morna, serena, calada,
...adormecerá tudo sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar pela minha alma.
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija minha lembrança,
entre carícias e lágrimas.
Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e lembranças
e amor nas alamedas.
E tocará esse piano
como nesta noite plácida
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda

Poema de Juan Ramón Jimenez

O meu comentário???
Alguém escuta...
Poderá estar escondido
na sombra da noite..
Deitado na relva,
encostado a uma árvore,
na soleira da porta...
Poderá compreender a mensagem,
identificar a dor...
Saberá também quando
 e se deve interferir...
Ás vezes, temos que ficar calados...
Sentir como a dor fluí,
reconhecer no olhar
que o momento de falar chegou..
E deixar que se fale...
Percorrendo as alamedas,
sentado na areia,
ou com música clássica
 baixinho na sala....