quarta-feira, dezembro 30, 2009
AO LONGE
sexta-feira, dezembro 25, 2009
ÁS AVESSAS
terça-feira, dezembro 22, 2009
FESTAS FELIZES
quarta-feira, dezembro 16, 2009
REENCONTRO
Eu me perco no silêncio
eu me encontro de esplendor
quinta-feira, dezembro 10, 2009
CARTAS
sexta-feira, dezembro 04, 2009
NAS MINHAS MÃOS
domingo, novembro 29, 2009
SEM RESPOSTA
quinta-feira, novembro 26, 2009
MINHA
terça-feira, novembro 24, 2009
LACRADA - BLOGAGEM COLECTIVA

quinta-feira, novembro 19, 2009
O QUE SURPREENDE
domingo, novembro 15, 2009
DIA DE INVERNO
quinta-feira, novembro 12, 2009
EM PLENO
quarta-feira, novembro 11, 2009
DESAFIO
quarta-feira, novembro 04, 2009
SEM CULPAS, COM VERDADE
sábado, outubro 31, 2009
NADA
terça-feira, outubro 27, 2009
TEMER
Imagens
que voltavam devagar,
se encostavam a ela sem pudor.
E no silêncio, a esfinge impenetrável,
sabendo-lhe de cor o coração:
desistente dos barcos,
depondo pelo chão de outros palácios
as armas mais preciosas.
“Não posso”, acrescentara
sentindo aproximar-se a hora
exacta.
de Ana Luisa Amaral
sábado, outubro 24, 2009
ESCRITA NO OLHAR
quinta-feira, outubro 22, 2009
AMAR E MAR
segunda-feira, outubro 19, 2009
ESCUTAR
quinta-feira, outubro 15, 2009
PRÓXIMA
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
sábado, outubro 10, 2009
VISÃO DE OLIMPO
quinta-feira, outubro 08, 2009
VÁLIDO
No meu grande optimismo de inocente
segunda-feira, outubro 05, 2009
VIDA EM SUSPENSO
quarta-feira, setembro 30, 2009
SER OUTONO
sexta-feira, setembro 25, 2009
SER IGUALMENTE FELIZ
Não sou isto nem aquilo
É o meu modo de viver
É, às vezes, tão tranquilo
Que nem chega a dar prazer...
Todavia, onde apareço,
Logo a paz desaparece
E a guerra que não mereço
Dá princípio à minha prece.
És alegre? Vês-me triste?
Por que não te vais embora?
Quem é triste é porque é triste.
E quem chora é porque chora.
Tenho tudo o que não tens
Tenho a névoa por remate.
Sou da raça desses cães
Em que toda a gente bate.
Só a idade com o tempo
Há-de vir tornar-me forte.
A uns, basta-lhes o vento...
Aos Poetas, basta a morte.
Pedro Homem de Mello, in "Eu Hei-de Voltar um Dia"
quinta-feira, setembro 24, 2009
AS CORES
Dizer, diz tudo a prosa. No verso
nada se acrescenta a nada, somente
um jeito impalpável dá figura
ao sonho de cada um, expectativa
das formas por achar. No verso nasce
à palavra uma verdade que não acha
entre os escombros da prosa o seu caminho.
E aos homens um sentido que não há
nos gestos nem nas coisas:
vôo sem pássaro dentro
Aurora - de Adolfo Casais Monteiro
O meu comentário???
Eu, escrever um poema?
Duvidei da ideia
- ri-me mesmo.
Mas tentei...
Aprendi, realmente a voar.
Nas palavras que sinto...
segunda-feira, setembro 21, 2009
ESCUTAR DESEJOS
quinta-feira, setembro 17, 2009
AMANTE FAVORITO
E no restante, penso em ti.
Para fugir ao vento,
De nós, fugi.
Sinto teus sons,
Traços desenhados em meu corpo.
Não és lembrança em bau fechado.
És eco do meu sonho,
Reminiscência do desejo.
Aroma.
terça-feira, setembro 15, 2009
ANTES DE ADORMECER
Por teus olhos abertos
Sobre a trêmula e ardente
Superfície das lágrimas.
De tantas coisas
É feito o Mundo!
Entre escombros, espigas, dias e noites
Procuram os homens ansiosamente
O ramo de louro.
Quando, fatigados,
Próximos estão do limiar, do pórtico,
Os homens deixam, à entrada,
Suas mais queridas coisas.
E ei-los que apenas se incomodam,
E se interrogam,
Sobre o modo mais simples
De se despir e adormecer.
de Raúl de Carvalho
quinta-feira, setembro 10, 2009
BEIJO NUM MINUTO
Foste o beijo melhor da minha vida,
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
de Olavo Bilac
O meu comentário???
Um minuto....
um beijo profundo..
O explorar,
a entrega...
Total
ao prazer de sentir o corpo relaxar contra o outro...
A doçura do toque da língua nos lábios...
Sentir que se abrem,
como deslizam sobre os nossos...
Mergulhando mais fundo.....
num suspiro ...
segunda-feira, setembro 07, 2009
DESFECHO
Neste país
É só o que me resta
Que estranho ofício o meu
Eugénio de Andrade