SAUDADE
A saudade me aperta
Em mim tão docemente
Minha alma de engano
Nesta paz aberta,
Com este meu mal contente
Que me causa tanto dano;
Neste papel a desabafar-me...
Nos teus olhos preso
Esta vida que mal me atrevo
Continuou a enganar-me
Saudade vai-te embora, te peço
Pelo menos enquanto escrevo.
Frankelim Gomes Amaral (Livro "II Antologia de Poetas Lusófonos)
O meu comentário???
Enquanto escrevo...
Engano-me...
Por entre palavras rebuscadas e que os outros não entendem..
É tudo o que a minha alma consegue dizer..
Pois sou um prisioneiro,
a quem a saudade nega os direitos mais fundamentais...
Ver-te,
sentir-te,
amar-te...