quinta-feira, julho 16, 2009
SEM NINGUÉM
quarta-feira, julho 15, 2009
CONTRARIAR O TEMPO
Morre lentamente – Pablo Neruda
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
O meu comentário??
Sabendo que essa felicidade pode ser atraiçoada em questão de minutos...
Ou que o sonho pode ser só isso - um sonho...
Há, sim muitas maneiras de morrer....
E há quem deixe que seja o tempo a passar por ele
e não o inverso - ser ele quem comanda o tempo.
O tempo deve ser surpreendido, desafiado
e que em nós fique essa sensação,
não de o termos vencido, mas de que o contrariamos..
segunda-feira, julho 13, 2009
NÃO TER LIMITES
Affonso Romano de Sant'Anna
O meu comentário???
DESAFIO
É impossível não te olhar sentir-te desejar-te em cada palavra que penso... É impossível não me perder na loucura ...
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As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados...
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Não sei porquê… mas ainda tropeço no tempo dos verbos e nada do que digo… faz qualquer sentido…. Por isso… escondo-me na nudez da Noite… p...
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Quem sou eu hoje?... Hoje, em que não há palavras escritas ou ditas e as próprias cores escondem-se na sombra…. DE DUONG QUOC DINH