Aos trinta e sete anos do teu corpo
Às vinte e quatro horas da tua carne
E ao desejo que, à vezes, é tão pouco
E ao amor que, mesmo assim, ainda arde.
Ao ciúme da tua boca, quando calas
Ao silêncio dos teus olhos, quando choras
E aos teus braços nus, quando me abraças
E ao teu ventre, que é tão breve quando parto.
E às tuas esperanças vãs, que eu alimento
E ao ópio do teu sonho onde me tardo
E a ti onde, afinal não aconteço..
Poema de Fernando Tavares Rodrigues
O meu comentário???
E à suavidade com que me despeço de tudo...
As palavras que devia ter dito...
Ás ilusões e sonhos que tive e nunca realizei...
Confissões que ainda guardo no coração...
Porque te amei....
Não pensei que te amei...
amei-te verdadeiramente...
Só que me perdi no tempo
e isso não se perdoa...
Existo, sim,
mas não em ti....