QUE SEJA TUDO
Esquecerás, meu amor, a minha face, meu cavalo de fogo, meu navio, e arderás no lume que perpasse na angústia sepultada em cada rio? Ver-te-ei, louca e pura, dizer: Dá-se um cavalo de fogo e um navio a quem me recordar a sua face - mas não mais me acharás no longo rio? Estrada sem memória no areal, frase uma vez só dita, ou bem ou mal, em mim a porta, amor, em ti a chave. Toma-a...E abre ou fecha essa porta ardente de vez...Quero saber se esta semente ainda será vento, flor ou ave. Poema de Papiniano Carlos O meu comentário??? Que seja tudo.... A ave que voe com o Vento... Que beije a flor... Com amor.... Porque o amor é realmente louco.... Vive de sonhos leves.... é essa ave que foge connosco... Leva o nosso riso ao Vento e à flor orgulhosa.... Que renasce pura e verdadeira.... Seja no areal, à sombra da árvore... Ou num jardim... à beira de um lago... Para que haja sempre sonhos e loucuras...