um rumor na lã das camisolas, um recado
a lembrar tardes no feno, linho lavado, o sol
mordendo um rio pela manhã -
assim a distância entre a minha mão e o pessegueiro.
Na estrada
as flores demoram-se até às laranjas,
mas o aroma do pomar faz sede e os olhos cegam
na promessa de fomos novos e doces, os mais doces. Talvez
por isso se continue a viagem sem olhar para trás.
MARIA DO ROSÁRIO PEDREIRA
O meu comentário???
Porque estão gravadas no coração...
Esses cheiros, essas imagens...
Esse sentir na pele...
o toque da seda e do linho....
Ou porque a partida é dolorosa demais...
O melhor será esquecer tudo isso....
Pensa-se que a dor não será tão forte....
Puro engano......
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