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A mostrar mensagens de outubro 11, 2009

PRÓXIMA

Desencanto Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto... Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto. Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão... Dói-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do coração. E nestes versos de angústia rouca Assim dos lábios a vida corre, Deixando um acre sabor na boca. - Eu faço versos como quem morre. de Manuel Bandeira O meu comentário??? Ou para se libertar dela... Esquecer-se da morte... Das frases habituais... Num poema a coragem de gritar.... Com palavras amargas que magoam a boca e coração... A dor.... que se julga impossível, mas está tão próxima.. e é fatal na revolta...