Talvez seja...
um absurdo falar
sobre a cor do céu…
Num dia como hoje…
Porque não é de azul
que o céu se pinta…
Mas de cinzento…
Um cinzento pesado,
indiferente…
À dor
que persiste em mim…
Talvez seja...
um absurdo falar
sobre a cor do céu…
Num dia como hoje…
Porque não é de azul
que o céu se pinta…
Mas de cinzento…
Um cinzento pesado,
indiferente…
À dor
que persiste em mim…
Não sei…
como será acordar...
nem o que encontrarei
no outro lado do Mundo…
Porque tudo o quero,
por agora,
é a magia do momento...
FOTO DE VICTOR HAMKE
Hoje,
se tivesse que escolher
uma palavra…
escolheria “ até”...
Porque sinto
que continuo à deriva…
E, não sei
até quando
ficarei à tona..
Escrito em Agosto 2020 em resposta ao poema de 2018 do post anterior (2º)
É impossível não te olhar sentir-te desejar-te em cada palavra que penso... É impossível não me perder na loucura ...