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A mostrar mensagens de dezembro 14, 2008

ALMA INTACTA

Tu chériras la mer "Homme libre, toujours, tu chériras la mer ! La mer est ton miroir ; tu contemples ton âme Dans le déroulement infini de sa lame, Et ton esprit n'est pas un gouffre moins amer. Tu te plais à plonger au sein de ton image ; Tu l'embrasses des yeux et des bras, et ton cœur Se distrait quelquefois de sa propre rumeur Au bruit de cette plainte indomptable et sauvage. Vous êtes tous les deux ténébreux et discrets : Homme, nul n'a sondé le fond de tes abîmes, O mer, nul ne connaît tes richesses intimes, Tant vous êtes jaloux de garder vos secrets ! Et cependant voilà des siècles innombrables Que vous vous combattez sans pitié ni remord, Tellement vous aimez le carnage et la mort, O lutteurs éternels, ô frères implacables ! "Charles Baudelaire Enviado pela Je Vois la Vie en Vert do blog com o mesmo nome O meu comentário???? Grita..... Nessas noites de tempestade.... Despe a tua alma desse ódio que te sufoca... Tão forte como o mar......... Grita...... S

LIVRE

O QUE SERÁ DO VENTO ... O que será do vento Que sussurra na vidraça E tacteia um movimento Como num estado de graça! O que será do vento Que sopra nos caminhos, Que me leva o pensamento E me traz os teus carinhos! O que será do vento Nas manhãs enevoadas, Que faz de cada momento O Sol das madrugadas! O que será do vento Que se enleia nas palavras, Será mais que um sentimento, Será seara que tu lavras? de Alex Gandum do Blog "O Meu Sofá Amarelo O meu comentário??? Não, acompanhará o mar nas suas viagens... Regressará um herói.... Nunca ouviremos falar das suas conquistas.... Apenas de lendas.... Porque o vento é irreverente... Torna-se o amante de todas, mas é um egoísta... Foge ao primeiro sinal de que o querem prender.... Não sei o que acontecerá ao vento.... Escreverá a sua própria história nesse mar.... De que tanto troça..... E continuará livre........

AUSENTES

Deixo que adormeças na espuma dos meus dedos E que encostes os teus lábios na fonte dos meus versos. E assim, dormente, da sede saciada, Vejo-te pairar por cima dos meus sonhos. Poema enviado por Só Eu do blog Manhã de Inverno O meu comentário???? Não quero adormeçer.... Não quero ser só os teus sonhos.... Que me cantes nos teus versos.... Quero que me sintas..... Os meus lábios salpicados pela espuma..... Desse mar que te encanta... E que me veste... Que te lembra............ Quando acordo com a boca seca.... Pois chorei a noite inteira.... Com saudades desses teus dedos ausentes.... Mas sempre desejosos de mim......

NOVAS CERTEZAS

Esta noite... Transporto em minhas mãos as letras que formam teu nome... Coloco-as na areia molhada e sento-me ao lado a olhá-las... Aproxima-se uma onda que as espalha, as enrola, as leva... Entro no mar e tento apanhá-las, mas volto de mãos vazias... Olho os sulcos que o mar cavou e leio teu nome... E guardo em minhas mãos a certeza de o ter sempre comigo. de Lúcia Sousa do Blog "Sol da Meia Noite" O meu comentário??? Ficas.... Apenas na memória.... O mar muda a face da areia... É uma folha em branco... Que tortura com palavras violentas... Que afaga com palavras tão ternas... Que fazem com que eu chore... Talvez porque agora ninguém mais mas dirá.... Talvez fique para sempre com esta sensação de vazio..... Ou talvez o mar me devolva o teu nome.... Ou o quebre contra as rochas..... Em mil fragmentos...... E nesses sulcos, onde o escreveu...... Deixe uma mensagem para que eu aprenda a ter novas certezas....

ONDAS DO MAR

SONHO Numa brisa aprazível e gostosa um dia me perdi pelo infinito daquele mar imenso de açafrão das rendas sem igual da minha terra num zarpar constante e permanente da bruma, num manifesto querer de navegar ao encontro da espuma que mãos, todos os dias a lutar, numa luta sublime e desigual, entre vigílias penosas e angústias mortais tecem belezas feitas maresia. E, nos bilros das mãos das rendilheiras, cansadas já de tanto labutar de novo me perdi pelo infinito. E então, nas ondas me despidos preconceitos, fugi da bruma e do casar fiz um vestido de renda branca urdido por mulheres obreiras de milagres, que, entre os dedos de onde pendem os bilros contam e recontam mil segredos, nos piques com perfume de açafrão, e estórias de encantar de geração atrás de geração. E assim eu fui milagre entre milagres, por, só de ver e ouvir as rendilheiras, eu própria me sonhar que era uma renda. Poema enviado por Isabel Cabral (do blog SLetras) O meu comentário??? No infinito... Nas rendas.... Conto