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A mostrar mensagens de agosto 16, 2020

EXPLICAÇÕES

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  Não posso explicar a manhã, mas posso divagar sobre a noite. A noite sem tempo, apaixonada e provocadora. Em que tudo se insinua e nada se traduz em palavras.  Poema escrito e publicado em 2011 FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM

ÓBVIO

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Se fechar os olhos, posso imaginar o espaço do teu corpo no meu   Posso esquecer-me de mim, mas não deixar que tu me esqueças   Posso Simplesmente gritar o óbvio   Mas o que é o “óbvio”, quando o óbvio é apenas o que eu sinto? E o que sinto é um abraço Do tamanho do nosso desejo POEMA ESCRITO E PUBLICADO EM 2012 FOTO DE TYLER RAYBURN

FINAS E FRÁGEIS

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  Por vezes, há que pôr um ponto final nas palavras... Tão gastas, tão finas e frágeis como uma teia de aranhas. Envelhecem como o corpo. Quebram-se como o espelho. Cansam-se como o olhar. E, ficam tão vazias como uma máscara de Carnaval, depois de uma noite de folia. Escrito e publicado em 2012 FOTO DE RUSLOV BOLGOV

A VELHA LOUCA DO CAIS - PARTE III

  A minha decisão fatal??? Ter ficado aqui – encurralada, presa, não aos meus desejos, mas aos de alguém que não me queria, nunca me amou... Devia ter partido; devia ter-te procurado... Talvez as coisas fossem diferentes.... Talvez não... Quem é que sabe o que as estrelas escreveram sobre o nosso destino? Porque continuo a gostar de estrelas, mas deixei de escrever histórias... Aquelas que se escrevem em papel, porque as outras ainda ressoam na minha cabeça... 3º Conto escrito e publicado em 2013