Não posso explicar a manhã,
mas posso divagar sobre a noite.
A noite sem tempo,
apaixonada e provocadora.
Não posso explicar a manhã,
mas posso divagar sobre a noite.
A noite sem tempo,
apaixonada e provocadora.
Por vezes,
há que pôr um ponto final
nas palavras...
Tão gastas,
tão finas e frágeis
como uma teia de aranhas.
Envelhecem como o corpo.
Quebram-se como o espelho.
Cansam-se como o olhar.
E, ficam tão vazias
como uma máscara de Carnaval,
depois de uma noite de folia.
Escrito e publicado em 2012
A minha decisão fatal???
Ter ficado aqui – encurralada, presa, não aos meus desejos, mas aos de alguém que não me queria, nunca me amou...
Devia ter partido; devia ter-te procurado...
Talvez as coisas fossem diferentes....
Talvez não...
Quem é que sabe o que as estrelas escreveram sobre o nosso destino?
Porque continuo a gostar de estrelas, mas deixei de escrever histórias...
Aquelas que se escrevem em papel, porque as outras ainda ressoam na minha cabeça...
3º Conto escrito e publicado em 2013