O amor é cego e matou-me.
Naquele ano, naquele dia, naquela hora...
Quando finalmente te confrontei e percebi que nunca gostaste de mim.
Fui apenas um joguete nas tuas mãos, um meio para atingir um fim e todas as palavras que me disseste eram falsas.
Estou destroçada...
Sinto-me humilhada...
Mas é a fúria que me corrompe a alma que me assusta verdadeiramente...
Porque agora eu grito...
Bem alto e só pergunto: Onde errei?
Ter acreditado em todas as histórias que me contaste e que agora sei que são mentiras?
Ou porque ignorei a voz dos outros, afastei-os do meu caminho para me dedicar a ti?
Sinto vergonha de mim...
Das palavras ofensivas com que destruí as amizades de outrora...
Da solidão que enche a minha vida...
Por minha culpa...
Porque te quis amar por completo...
Porque o amor tem que ser assim...
Mas nunca pensei que alguém pudesse ser tão egoísta, que só se amasse a si próprio e que maltratasse tanto os outros.
Vejo as horas que perdi à tua espera, as horas que não vivi por mim...
Os amigos de quem me afastei e que não me conhecem...
Tratam-me como se fosse uma estranha....
E não sei o que fazer... O que dizer...
Porque fui cega por amor e deixei que me matasse...
Enquanto que tu continuas por aí, vaidoso e egoísta...
TEXTO ESCRITO EM MAIO DE 2015 - RESPOSTA AO TEMA " QUANDO O AMOR É CEGO"
O desafio deste mês é:
A partir das palavras em negrito escrever um texto, um poema, um comentário sobre o amor e o desamor.
Já sabem as regras...
Boa Sorte...