As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Obrigado, Marta.
Fascinante de ler
.
Abraço poético
E já dizia oPoeta "A palavra é uma arma"
boa semmmana amiga Marta
beijinhos
:)
Un abrazo.
http://www.buscameenelciclodelavida.com/2020/08/tumulo-de-lorca-tumba-de-lorca.html
A poetisa empresta novo brilho às palavras sempre e vice-versa.
Tenha uma noite abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem