NUMA LÁPIDE
A HORA DE PARTIDA - Sophia de Melo Breynor Andersen
A hora de partida soa
quando escureceu o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas
batem, quando a noite
cada nó em si deslaça.
A hora de partida soa
quando
as árvores parecem inspiradas
como se tudo nelas germinasse
Soa quando no fundo dos espelhos
me é estranha e longínqua
a minha face.
E de mim se desprende a
minha vida.
A hora de partida soa
quando escureceu o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas
batem, quando a noite
cada nó em si deslaça.
A hora de partida soa
quando
as árvores parecem inspiradas
como se tudo nelas germinasse
Soa quando no fundo dos espelhos
me é estranha e longínqua
a minha face.
E de mim se desprende a
minha vida.
O meu comentário???
Fica um nome numa lápide...
Abandonado ao vento, à chuva..
Às palavras gastas pelo tempo...
Pelas próprias memórias.....
Fica a dor....as perguntas de "como vou viver sem ti"...
No reflexo do espelho, outrora 2 vultos....depois, só um...
As verdadeiras memórias, muito mais que palavras...
Nesse vulto que ainda se reflecte no espelho....
Para o Luis, marido do minha Madrinha
Morreu este fim de semana. Com um AVC.
Tinha 79 anos.
Comentários
Deixo-te Energia Positiva.
Beijos com Carinho.
E as partidas, doem...
Abraço
deixo-te um forte abraço e o convite para conhecer a história de A. :-)
beijinho
Um beijo, Marta