FRÁGIL E DOCE
pernoitas em mim
e se por acaso te toca a memória...amas
ou finges morrer
pressinto o aroma luminoso dos fogos
escuto o rumor da terra molhada
a fala queimada das estrelas
é noite ainda
o corpo ausente instala-se vagarosamente
envelheço com a nómada solidão das aves
já não possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe para beberes
"Pernoitas em mim" de Al Berto in "Rumor dos Fogos"
O meu comentário???
Mas continuas a sentir e a apontar-me as estrelas...
Tudo fica mais frágil e mais doce...
Há palavras que não precisam de ser ditas..
E mesmo a solidão....
não é uma solidão profunda....
Mesmo que só haja memórias para a percorrer...
Se continuo a existir em ti....
nunca morrerei.....
Mesmo que te abandone fisicamente....
E as horas sejam vagarosas.......
Comentários
que bom que gostou do meu blog, porque eu gostei de verdade do seu.
obrigado por aceitar meu convite de amizade, adoro fazer novos amigos...
venha me visitar quando quiser
estarei sempre por aqui
grande abraço
E que maravilhoso OÁSIS!
Ainda que, com Al Berto, sais bem, Posso parecer suspeito, porque te admiro, como poetisa.
Ainda bem que passaste, com o lançamento tentat dar uma ajuda na promoção, tenho andado bastante pressionado e assim foi-me mas fácil comentar-te
Beijos
Beijos
"Há palavras que não precisam de ser ditas". Mas digo que gostei do que escreveste. "Mesmo que só haja memórias para a percorrer...
Se continuo a existir em ti....
nunca morrerei..." Belíssimo!
Um beijo, Marta.
Um abraço e bom fim-de-semana.