POEMAS ANTIGOS - PARTE II


Continuo sem saber de ti

E sinto-me perdida...

À deriva no mar turbulento,

esquecida por ti....

Na imensidade do deserto...


A minha vida agora é um tormento;

é uma dor infame...

E eu penso...

Porque é que quero tanto saber de ti...

Se já me riscaste da tua memória…


Poema escrito e publicado em Abril 2015



Talvez hoje…

seja o meu dia

para te riscar da memória…

Talvez

se te ignorar…

não me sinta tão perdida…

Ou talvez me engane,

(é o mais certo)...

e continue a querer...

saber tudo de ti… 


Poema em resposta escrito em Junho 2020




FOTO DE VIKTORIA HAACK


Comentários

chica disse…
Sempre lindos teus poemas,Marta! beijos, ótimo dia! chica
O amor, por vezes, é mesmo um mar à deriva no deserto...em que se torna o coração.
Gostei demais de ler.
.
Fique bem
Saudação poética
Ailime disse…
Bom dia Marta,
Não deve ser fácil esquecer um grande amor.
Lindíssimos poemas.
Um beijinho.
Ailime
Adorei! :))
Tenho post novo!

Beijos e um excelente dia
Sofá Amarelo disse…
Excelente a ideia de jogar com um poema antigo e dar-lhe outro enquadramento na actualidade... uma grande ideia e um melhor resultado. Parabéns.
Roselia Bezerra disse…
Bom dia de paz interior, querida amiga Marta!
Querer saber do que nosso 💙 ama é salutar, aprende-se a compreendê-lo...
Bonita criação do antes e do agora, estabelecendo paralelos bonitos.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Jaime Portela disse…
Riscar da memória não é muito fácil...
Ideia interessante, responder a um poema com outro poema passados 5 anos.
Já não me lembrava do primeiro, mas gostei muito de ambos, são magníficos.
Bom resto de semana, querida amiga Marta.
Beijo.

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