As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Este poema… é tão leve… Tão leve como a asa da gaivota escondida no penhasco… e dizer algo mais… seria despedaçá-lo…. Poema escrito em Fevereiro 2025 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Daniel Laan
Suave, confortável é a Noite… Essa Noite em que todos os sentidos se apuram… Numa cascata de desejos e num leve convite.. para que toda essa paixão, que, livremente flui em nós, se encontre, se reencontre e nunca deixe… de ser sentida… Poema escrito em 2008 e reescrito em 2025 por MV@MartaVinhais em resposta ao convite feito pela nossa amiga Flor do Campo
Comentários
Lindo poema.
O vento, por vezes, nos impele a algumas danças de equilíbrio;))!!
Beijinhos,
Ailime
Belo! Beijinho.
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Um domingo muito feliz, com Saúde, Paz e Amor.
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Ilusões e Poesia
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Belo poema, gostei de ler.
Boa semana, cara amiga Marta.
Um abraço.
Tudo de bom, minha Amiga Marta.
Uma boa semana.
Um beijo.