INESPERADA

Chove uma grossa chuva inesperada,

Que a tarde não pediu, mas agradece.

Chove na rua já de si molhada

Duma vida que é chuva e não parece.


Chove, grossa e constante,

Uma paz que há de ser

Uma gota invisível e distante

Na janela, a escorrer...

Miguel Torga



O meu comentário??


Por ser inesperada...

Por ser visível...

Limpa, poderosa....

Há, sim, uma estanha sensação de paz...

De conforto...

Momentos de beleza entre a estranha sedução

da chuva a bater nos vidros da janela.......................

Comentários

Sol da meia noite disse…
Dias de chuva...
Brisas feitas de lágrimas...
Brisas de paz, que tudo acalmam...

A chuva, ao cair de mansinho, sussurra algo... Momentos transcendentes na sua calma e beleza.

Beijinhos
14 de janeiro de 2008 às 17:58
FM disse…
Lindo, sem duvida...
Obrigado pela "imagem"...
Beijos.
15 de janeiro de 2008 às 02:32
Amores e Segredos disse…
um lindo poema sem duvida alguma . eu adoro a chuva e ficar na janela a ve-la caír
hje tenho uma tela para veres e leres se assim kiseres . te deixoo endereço do meu hi5 e se quiseres ou tiveres um me adiciona como amiga
http://paixoeseencantos.hi5.com
bjo
carla granja
15 de janeiro de 2008 às 12:09
AJO disse…
As suas palavras são lindas e as de Torga também, mas neste momento queria muito que fosse um raio de sol a bater na minha janela. Boa semana.
15 de janeiro de 2008 às 14:36
tchi disse…
Momentos únicos.
23 de janeiro de 2008 às 20:48
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