IMPOTENTE

4. À distância do céu



Horror é conhecer



o fundo do abismo


ou da muralha


saber até à precisão


as unhas de distância


para o céu.



Horrer é conhecer



O vento mais macio


a bandeira mais clara


a que anuncia


mas nem dentes nem mãos



Horrer é conhecer



tudo o resto se cura com a vida



Ana Luisa Amaral (Livro "Entre dois rios e outras noites")



O meu comentário????



O horror é não saber...

Não ter notícias...

Pressentir a gravidade da situação....

Sentir coração apertado....

Ficar incapaz de respirar...

Ficar-se impotente.......

Comentários

AnaMar (pseudónimo) disse…
O horror é ignorar...
Abraço.
1 de novembro de 2008 às 23:31
pico minha ilha disse…
Horror é sentir, ver e nada poder fazer.Beijinho
UMA ILHA
2 de novembro de 2008 às 16:24
FERNANDA-ASTROFLAX disse…
Olá querida Marta, o horror ultrapassa-se com calma e lucidez... Gostei!... Já fui espreitar o teu novo blogue e gostei!
Também comecei hoje um novo onde já fiz duas postagens, o perfil é este que aqui deixo,
muitos beijinhos de carinho,
Fernandinha
2 de novembro de 2008 às 21:08
f@ disse…
Horror é ameaça que passa... vais ver...
Beijinhos das nuvens
2 de novembro de 2008 às 22:33
Je Vois La Vie en Vert disse…
Querida Marta, deixa os horrores todos de lado e vê as belezas !
Beijinhos verdinhos
2 de novembro de 2008 às 22:58
Sol da meia noite disse…
Tal como dizes, horror é não saber...

Beijinho *
:-)
3 de novembro de 2008 às 02:21
Flor-Gisa disse…
Oi amiga tudo bem, vim te dizer que tem um mimo lá para vc,venha buscar..beijos
6 de novembro de 2008 às 03:17
Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

NAS MINHAS MÃOS

As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Read more »

GRITO

Imagem
  Esta noite… volto a ser irreverente, e louca… Pois viajo  até ao Topo do Mundo… e volto a gritar todas as palavras escondidas… Poema escrito em Março 2024 por MV@MartaVinhais@ Foto de autoria de Natalia Deprina
Read more »

Dueto Amoroso (Proposta do BLOG Amor Azul)

N o calor do teu abraço, sinto-me afagada na alma, como num ornado e belo laço, é bom calor, ele me acalma. N ossas mãos nos aquecem, nem é preciso as palavras, só afagos, ternuras mágicas, merecemos, o mar sabe bem. O  mundo se tingiu de azul, céu e mar do Norte ao Sul, golfinhos celebram, bailam em sintonia, nos embalam. C inge a cintura com força, acarinha costas com bossa, entre carícias renovadas, chega-se às festas amadas. Poema 2 - Dueto Amoroso Proposta pelo blog "Amor Azul" (Rosélia Beleza) Tudo o que temos Além do silêncio e da noite?   Temos tudo O que sentimos e desejamos   O que explicamos O que nunca diremos em palavras Sempre inúteis no acto de amar   Na paixão de amar....   Poema escrito em Junho 2012 por  MV@MartaVinhais@ e escolhido como resposta ao proposto pelo blog "Amor Azul"
Read more »