AO DE LEVE

No Alto da Montanha




No alto da montanha, que beleza !




São cascatas que gemem de prazer !




São árvores que incorporam natureza




com nós entrelaçados a sonhar e a estremecer !








As sombras deslumbrantes de incerteza




São grutas que convidam a amar e viver !




Estremece levemente a lua acesa




sugerindo contornos de homem e de mulher !...








E nós dois, abarcando este espaço




e embalando nossos corpos num abraço




sentimos a velúpia e uma sede estranha !...








Gritamos bem baixinho, com ternura




Sorvemos em nossos beijos a delícia e a frescura




do amor e da água palpitante da montanha !...


Poema de Fernanda Costa (com a sua autorização)






O meu comentário????

Nunca esquecerei o que sinto....


Quando a cascata me abraça o corpo....


Solta uma frescura que acaricia a minha pele....


A minha pele que tocas....


Ao de leve...


.....como que a medo...

Estamos sós.....


Não tenhas medo de dar voz à paixão......


Pois só a montanha escutará....








Comentários

Gilbamar disse…
É verdade, quantas vezes tememos dar voz à paixão e terminamos caindo nas malhas da infelicidade. O amor não pode ficar amordaçado nem silente, precisa ser divulgado para o mundo ouvir.

Fraternal abraço do amigo Gilbamar.
Á flor da pele disse…
Nunca se deve ter medo... :D
Cm sp, de acordo com o teu comentário
PreDatado disse…
O poema da Fernanda Costa é de facto muito bonito. Fez bem em reproduzi-lo aqui.
Parece não existir amor sem incerteza...

Muito belo.


Beijinho *
Daniel Costa disse…
Marta

O máximo!... No fundo, dois bons poemas. Achei o teu "comentário" deveras inspirado.
Bj
Daniel
PjConde-Paulino disse…
Marta, quando no teu espaço entro, sinto a frescura da cascata inundando, suavemente, a minha pele de bem querer..

beijos, Pj

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