INFINITO
Mar
Mar...Perdida imensidão.
Marulho...Quase silêncio.
Silêncio, livro branco
Onde inscrevemos
Roteiros de vida:
Sonhos, malogros,
Atitudes e aquéns.
Infinitude e finitude,
Mar...medida de solidão
de Agostinho Gomes (Livro "Janela - E rua e mar ao fundo)
O meu comentário???
O mar olha-me como se eu fosse uma estranha...
Não tenho medo dele...
Mergulho confiante....
Sem medir distâncias....
Sem me preocupar em voltar para trás....
Estranha sensação ...
...de que encontrarei o caminho de volta...
Ou de outra praia...
Pode acabar tudo aqui...
Eu posso morrer aqui...
Nem o mar se lembrar do meu nome...
O som, o cheiro do mar...
Permanecerá, contudo
infinito...
Em mim....
Comentários
Adoro o Mar e este poema veio a propósito!!!
Fraternal abraço.
Perdemo-nos na imensidão do mar e na imensidão do que sentimos.
Mas o mar, nunca deixa de ser mar...
E nós vamos sendo o que vamos sentindo.
Muito belo, poesia e comentário.
Profundas reflexões.
Um beijinho *
Ao fim e ao cabo, ive o prazer de ler dois interesantes poemas, o de Agostinho gomes e to teu.
A tua tinha segue recta!
Beijo
Daniel
Fernandinha