TAL COMO

Chamo-te em surdina


Pelos versos de um poema


Que só a alma sabe articular


Ternos sons murmurados


Prelúdios de beijos desejados


Braços que querem abraçar




Chamo-te em versos impossíveis


Escondidos nas sombras que tacteio


E que às vezes parecem tão visíveis


Que chego a ter a ilusão


De que sentes no coração


Os versos invísiveis que semeio




"Chamo-te" de Albino Santos - Livro "Gotas de Luz"




O meu comentário???




Sinto-te....


Não só os teus versos


Os teus beijos que igualmente desejo




Respondo-te alto


Sem rimas


Tal como o coração me dita....




Mais tarde, quem sabe??


Poderei escrever-te um poema


Dizer-te, então em surdina


O que a minha alma murmurou....

Comentários

BC disse…
E não deixes de murmurar mesmo que seja em surdina!
Publiquei nos OUTROS SORRISOS
Beijinhos
Isabel
1 de abril de 2009 às 23:48
BC disse…
Martinha, vi agora o teu comentário, porque não aceitas o desafio._______________________
Eu não gosto de escolher ninguém, deixo sempre ao critério de cada um
Beijinhos
Isabel
2 de abril de 2009 às 14:30
Alvaro Gonçalves Correia de Lemos disse…
Boa tarde minha amiga, a poesia é o sentir dos sentidos e tu Marta minha querida amiga pintas-te uma vez mais de várias cores este teu cantinho.
Beijoooos em teu coração.
2 de abril de 2009 às 18:49
Secreta disse…
É lindo o poema...
Saber o que a tua alma murmurou...hm... só mesmo sentindo um amor muito grande para sabe-lo. E espero que qssim seja :)
Beijito.
3 de abril de 2009 às 09:28
* Lília * disse…
Que bonito!

Beijos em ti!
11 de abril de 2009 às 02:45
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