DESFECHO
TRÊS OU QUATRO SÍLABAS
Neste país
onde se morre de coração inacabado
deixarei apenas três ou quatro sílabas
de cal viva junto à água.
É só o que me resta
e o bosque inocente do teu peito
meu tresloucado e doce e frágil
pássaro das areias apagadas.
Que estranho ofício o meu
procurar rente ao chão
uma folha entre a poeira e o sono
húmida ainda do primeiro sol.
Eugénio de Andrade
O meu comentário????
O amor....
Os vários tipos de amor...
Aos tropeções
no meio das guerras e outro tipo de violências...
O amor...
Nos olhares que ainda esperam...
Pela paz, pelo brilho do sol...
Pela amizade que se sopra aos ouvidos..
O nunca desistir...
Ou o desistir...
Quando tudo o que resta,
é o vazio...
O desfecho mais cruel...
Comentários
È com prazer que visito este teu espaço nesta nebulosa madrugada.
Éugenio de Andrade,Hilda Hilst,Garcia Lorca,Florbela Espanca,
que recepção!Que acolhida!
Gostei de ler seu comentário em meu blog.Temos em comum a poesia.
Tem post novo no
www.cristinasiqueira.blogspot.com
Aguardo sua visita.Com carinho,
Cris
. sobre o amor .
. a ser asa . rasa . a casa .
. a eternizar toda a terra .
. na raiz de um beijo sublime .
. outro, o meu .
O teu comentário, entre o desistir e o não desistir fala de olhares que ainda esperam... Lindo!
Um beijo.
Do teu comentário destaco "O nunca desistir/Ou o desistir..."____ e tudo se resume a isso. No amor, como na vida.
Um beijo meu.