AO LONGE
Ninguém consegue escrever o poema
captar a batida o ritmo a música inicial
cantar de dentro do epicentro
da palvra só lava
não mais que rio ardente
um fluxo de sangue
um batimento. Ou
vento, Apenas vento
no grande deserto de linguagem.
Miragem de miragem: breve
fria aragem
do fundo. Matemática do mundo
ainda só oiro e ferro e prata.
Ou pura magma. Talvez
a enigmática equação
de Deus.
Libélula inconcreta na cauda de um cometa
unicélula
na página do planeta
ainda só brancura de salgema.
E ninguém
sabe
quem
nem de onde nem porquê nem quando esse poema
"Primeira voz", poema de Manuel Alegre
O meu comentário???
Esse poema está escrito...
Na voz de alguém que domina as palavras..
Que as ama, que as conquista completamente..
Na arte, no desejo, na paixão de se fazer ouvir..
No Cosmo desconhecido....
A descobrir esses planetas, esses labirintos....
Esse amor infinito....
Que se embrulha no Vento e o segue....
E se faz ouvir...
Mesmo ao longe...
Comentários
Tudo de bom para ti e para os teus
Com amizade
Luis
Sou um apreciador da poesia de Manuel Alegre, ponto assente. Porém sempre consegues que a tua seja muito agradável. Vejo em ti uma potencial poetisa, que também aprecio.
Queria desejar um ANO 2010 bom!
Beijos
Daniel
Eu sei que não é fácil para ti mas há que tentar sorrir.
Beijos
Um FUNtabulástico 2010.
Com muita alegria.
2010 beijos.