ÚNICO E CRUEL

O tempo é como o mar.
Único, e por vezes, cruel,
destruíndo memórias.
Essas memórias
da verdadeira razão de existir.
Sem passado, presente ou futuro.
Sem que haja paixão,
desejos ou mesmo amor.
Naquele momento,
em que o tempo desconhece a luz
ou finge que não a vê.
Mas o mar vê-a,
e talvez seja por isso,
que tão impiedoso como o tempo,
não seja.

Poema de minha autoria
Publicado no Facebook em Janeiro 2012


Video retirado do Youtube

Comentários

Daniel Costa disse…
Marta

Há muito, não tenho dúvidas sobre o teu magnífico pensamento poético.
O vídeo também voltei a apreciar, enquanto lia e meditava.
Beijos
Evanir disse…
É sua amizade que desejo lembrar para sempre e estará sempre em meu coração,
mantendo-nos aquecidos, fortalecidos e segura de que nunca estarei sozinha.
E é assim que eu guardo você
Minha linda Amizade.
E é assim que eu quero guardar...
Como alguém que estará longe, mas sempre lembrará de mim.
Obrigada pelo carinho nesse um ano de Viagem comigo.
Obrigada por estar do meu lado sempre sem notar meus defeitos
me aceitando como sou.
Sei que deixo muito a desejar em responder a sua visita
mais tenho cada amigo e amiga no coração.
Me perdoe por levar uma unica mensagem para visita
infelizmente minhas mãos não ajuda .
Porem me sinto feliz e recompensada por todos entender minha situação.
Na postagem tem uma presente desse dia tão feliz para mim
ficarei feliz em encontra-lo no seu blog.
Obrigada ,Deus esteja com todos nos nessa jornada
que Deus me permita estar contigo por muitos anos ainda.
Beijos e carinhos.
Evanir
Carlos Ramos disse…
O tempo é o grande construtor mas da destruição também é mestre.
tecas disse…
Sem dúvida um belíssimo poema, querida Marta. Mas onde está no facebook que não a encontrei? Beijinho amigo e uma flor.
ONG ALERTA disse…
Maravilhoso, beijo Lisette.
Nilson Barcelli disse…
Já li há dias este teu magnífico poema, mas estava convencido que o tinha comentado... afinal, não há palavras minhas por aqui... Mas mais vale tarde do que nunga...
O mar engole algumas pessoas, mas o tempo, leva-as a todas...
Gostei imenso do teu poema.
Beijo, querida amiga Marta.
Sofá Amarelo disse…
O tempo destrói as memórias que não se guardam no mar, porque as que se guardam na luz estão preservadas pela verdadeira razão de existirem...

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