SARJETA





Escreve-me uma história de amor

Na transparência do vidro

Enquanto te sigo no trilho,

já aberto pelas outras gotas,

até à sarjeta

 

Escreve-me

Faz com que me sinta especial

Antes que eu desapareça

Na água suja

que se acumula na sarjeta…

 
FOTO DE JOSÉ ALEX GANDUM

Comentários

Sandra Subtil disse…
Escrevo-te e abraço-te. Prender-te-ei para que invertas a direcção e em vez da sarjeta evapores para o céu.

Beijinho
28 de setembro de 2012 às 16:49
Nilson Barcelli disse…
Faço minhas as palavras da Sandra.
Tirando isso, gostei do poema.
Beijo, querida amiga.
29 de setembro de 2012 às 17:03
Michelle Trindade disse…
Escrevo-te para dizer-te que o teu poema é maravilhoso! Merece o mais alto posto e não a sarjeta.
Bjus,
30 de setembro de 2012 às 15:10
Anónimo disse…
Olá Marta,

Diversidade é o que se pretende.
Gestos nada custam, e por vezes, fazem toda a diferença.

Beijos da Luz.
30 de setembro de 2012 às 23:37
Sofá Amarelo disse…
Nada desaparecerá na sarjeta porque as histórias de amor são como as gotas de água, sozinhas pequenas e insignificantes, mas todas juntas formam rios, lagos e oceanos.
1 de outubro de 2012 às 22:44
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