VONTADE PRÓPRIA




O que posso eu dizer que não seja apenas banal?
 
Se as tuas palavras invadem a minha pele...
 
Se as minhas mãos deixam de ter vontade própria...
 
Se o meu corpo perde a noção da gravidade...
 
O que posso eu dizer que tu não saibas?
 
Se basta o teu toque para que os meus sentidos fiquem em alerta...
AGUARELA DIGITAL BY NIKKI SMITH "GUITAR SIREN"

Poema escrito em 2013, incluído na colectânea "Poesia Sem Gavetas - Parte II" - disponível desde Setembro 2013 - Editora Pastelaria Studios

Comentários

Sofá Amarelo disse…
Nada é banal quando as palavras invadem a pele e as mãos deixam de ter vontade própria... Nada é banal quando o corpo perde a noção da gravidade e o toque desperta os sentidos muito para além dos... Sentidos!
1 de novembro de 2013 às 17:47
Nilson Barcelli disse…
As tuas palavras não são banais.
Antes pelo contrário...
Belo poema, gostei muito.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijos.
2 de novembro de 2013 às 14:06
Daniel Costa disse…
Marta

Em certas ocasiões a vontade própria, se esvai de todo ou amolece.
Beijos
3 de novembro de 2013 às 20:50
Paixão Lima disse…
Para saber alguma coisa, seria necessário saber tudo - Goethe.
3 de novembro de 2013 às 21:45
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