ROUCA



Volto a culpar
as estrelas pelo meu desânimo
Não quero olhar-me ao espelho
Ler a verdade desta tristeza que me dilacera
A culpa tem que ser das estrelas
Das sombras no caminho, da agressividade do Mundo
Porque estou rouca de tanto gritar
Cansada de ninguém me ouvir....



TELA DE ALEX GOLOVIN

Comentários

Agostinho disse…
Quem sabe se algum deus acudirá à poetisa do amor.

30 de maio de 2014 às 22:34
Graça Pires disse…
Às vezes o desânimo aproxima-se sem aviso e os gritos que te enrouquecem fazem com que as estrelas cintilem
no teu olhar.
Um beijo, Marta.
31 de maio de 2014 às 12:05
Ailime disse…
Boa noite Marta, um poema em jeito de súplica!
E essa voz que não se cansa de gritar um dia será ouvida!
A luz quebrará as sombras e alegria voltará!
Um beijinho e bom domingo.
Ailime
31 de maio de 2014 às 21:29
Nilson Barcelli disse…
Há sempre estrelas culpadas, mas por vezes essas estrelas estão dentro de nós...
Ainda que amargurado, é um belíssimo poema.
Tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo, querida amiga Marta.
1 de junho de 2014 às 17:24
Pérola disse…
Subscrevo as palavras, os sentires.

Rouca também fico ao te ler porque é impossivel só ler uma vez.

Beijinhos
1 de junho de 2014 às 21:55
Sofá Amarelo disse…
As estrelas não fazem sombra mas deixam um rasto no caminho que pode levar ao desânimo e à tristeza, mas também podem iluminar o rumo e apagar as sombras...
1 de junho de 2014 às 23:10
© Piedade Araújo Sol (Pity) disse…
mas por vezes (em silêncio) alguém nos ouve....

:)
4 de junho de 2014 às 12:47
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