CONFESSO QUE
Confesso....
A
minha paixão por ti em palavras intensas e poderosas.
Num
poema arrebatado em cada olhar.
Confesso...
O
desejo a explodir em cada beijo, em cada gesto com que me apodero de
ti.
Em
que me esqueço da razão, porque amar-te torna-me selvagem,
incoerente...
Em
si uma contradição, pois tenho medo de arriscar, de me expor.
Mas
conto-te todos os meus segredos, desnudo-me...
Liberto-me,
as palavras abraçam-se em mim, provocando-te.
Sorrindo-te
nessa confissão aberta que é amar.
Não,
nada tenho a confessar. Só te posso amar.
Nas
palavras mais banais, no calor que se solta dos corpos, nos beijos
loucos, escondidos de tudo e de todos.
Mesmo
que isso soe a egoísmo...
TELA
DE VICTOR NIZOVTSEV
Texto seleccionado e publicado pela Editora Lua de Marfim
na Colectânea " Confissões"
(Setembro 2014)
Comentários
Intenso, Marta!
Beijo :)
Um beijo.
Parabéns pelo blog, e pelo belíssimo poema.
Abraço.
O ato de amar, pode parecer, mas nunca será egoísmo de contradição.
Poesia pode ser, porque sempre será imaginativo.
Beijos
Arrepiei-me.
Beijinhos
:)
o que se sente
só aparente_mente.
Quem sente não mente!
Incoerência?