As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Bjs
Gostei do teu pequeno poema, é grande.
Os meus votos de um BOM ANO de 2017, querida amiga Marta.
Beijo.
O Mundo é na verdade muito complicado e nem as nossas boas vontades ajudam a minorar os problemas que são muitos e infelizmente de enormes dimensões.
Há que manter sempre viva a chama da esperança.
Lindo o seu poema.
Beijinhos e que 2017 seja um ano melhor.
Ailime