Costuma dizer-se que não há impossíveis... que o impossível é só aquilo que ainda não aconteceu, que não se tornou possível... e é uma boa ideia chamar-lhe palco do absurdo, pois muitas vezes o que parece impossível é conotado como absurdo... mas absurdo é não acreditar que o impossível não é mais que uma passagem para o possível...
Impossível? Não sei...mas parece-me que nem sempre somos capazes de fazer o que queremos, de realizar sonhos, de ajudar todos os que precisam, Costumo dizer que a vida manda muito e que somos pequeninos demais para alcançar determinados objectivos, entender certos acontecimentos, resolver questões que a toda a hora nos aparecem, prtanto, amiga, sinceramente, há impossíveis sim. Pelo menos a mim, por muito que tente, chega a sensação de impotência muitas e muitas vezes. Beijinhos e fica bem. Muito bom, como sempre, Marta. Emilia
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
Uma boa semana, Marta.
Beijos.
Emilia
Não existe o inatingível quando se tem perseverança.
Adorei o blog
Bjs
Lua Singular
Não há impossíveis, desde que se lute para fazer acontecer, nem que seja em metáfora poética.
Bjs
como as palavras
beijinhos
:)
Nada é impossível na imaginação dos poetas.
Um beijinho,
Ailime