NAS MINHAS MÃOS
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
A insensibilidade do mundo nos traz culpas que nem temos quando a ele caberia a responsabilidade.
Muito bonito poetar!
Felicidades e bênçãos para você!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
🌸🌻🌼😘
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Domingo feliz.
*** Solitária Rosa Vermelha entre Pedras agrupadas ( Poetizando e Encantando ) * **
Beijos e um bom Domingo!
Perante tantas adversidades, tantas calamidades, tantas coisas que infelizmente acontecem neste nosso mundo, o coração aperta-se e facilmente as lágrimas escorrem pelas nossas faces!
Um poema pequenino, mas muito profundo.
Beijinhos,
Ailime
Uma boa semana.
Um beijo.