Boa tarde Marta, Lindíssimo poema! Tantas vezes que as palavras ficam cativas do silêncio que habita em nós... Um beijinho e continuação de boa semana. Ailime
Às vezes os gestos e os olhares "falam" mais que os lábios... mas a intuição é a chave, quando não há intuição de um dos lados, as palavras ficarão sempre amordaçadas...
Marta, mas que pérola de poema. Muito inspirado e significativo. As palavras são realmente tudo, para o bem e para o mal; ou podem ser insignificantes, face à nossa incomensurável emocionalidade sentimental.
Por que são no seu leito de manhã as palavras despidas de vontade se não ousam quedar-se em terra chã num vaivém desgarrado e sem idade
E despeço-me com esta quadra extraída dum soneto escrito há dias. Bjs. Um óptimo fim-de-semana.
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Tenho algo a dizer.... Numa palavra.... Num olhar..... Num sorriso..... Poema escrito em 2013 por MV@MartaVinhais@ O desafio é: O que diz o sorriso? O que diz o olhar? E não podemos esquecer o que diz a palavra? Escrevam sobre amor, sobre paixão, sobre cores, sobre tudo o que enche o coração.... Escolham uma palavra e falem sobre ela.... Boa Sorte....
Fui um livro… Não sei porque escrevi “fui”, se continuo a ser um livro… Com a capa estragada, é certo; algumas folhas estão rasgadas e amareladas. Estou aqui, abandonado neste sótão… não me lembro por quem… Lembro-me do Sol, dos cheiros e do toque da pele. Lembro-me sobretudo dos suspiros apaixonados, pois sou um romance de cordel, de amores escondidos, traídos, sufocados. Um retrato de uma época que já não existe; hoje, não faz qualquer sentido. É simplesmente um fantasma que eu não sou. Ainda existo; ainda tenho voz e hoje… Hoje alguém me encontrou. Alguém com a pele muito branca, uns olhos verdes muito vivos e cabelo comprido de uma cor que não consigo identificar. Uma rapariga que gritou: “ Uuau! Tantos livros! De quem são?” mas não ouvi qualquer resposta. Ela abriu a janela e o Sol, por quem me apaixonei um dia, voltou a seduzir-me. A rapariga olhou em volta, maravilhada com as caixas de cartão e o mobiliário antigo. Texto (incompleto) escrito em 2010 por MV@MartaVinha...
Comentários
Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira
Lindíssimo poema!
Tantas vezes que as palavras ficam cativas do silêncio que habita em nós...
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Bom restante de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
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Esvoaçam sentimentos, névoas do destino
Beijo e um excelente dia!
Marta, um bom resto de semana.
Beijo.
As palavras são realmente tudo, para o bem e para o mal; ou podem ser insignificantes, face à nossa incomensurável emocionalidade sentimental.
Por que são no seu leito de manhã
as palavras despidas de vontade
se não ousam quedar-se em terra chã
num vaivém desgarrado e sem idade
E despeço-me com esta quadra extraída dum soneto escrito há dias.
Bjs. Um óptimo fim-de-semana.