CONTADORA DE HISTÓRIAS


Não…
Não sou uma
contadora de histórias…
Não sou eu…
Quem lhes dá voz…
Deixo que elas flutuem,
transpareçam nas vozes
dos outros…
E, só então
regressam para mim...


IMAGEM DE FELIX MAS

Comentários

Larissa Santos disse…
Brilhante :))

Hoje :- Sinto o perfume no ar numa distância atroz

Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira

Um poema belo e intrigante... Recorda-me Ramos Rosa, quando o mesmo escreveu, se não estou em erro, em 2001: "O que em nós está separado
em espírito e em corpo
está ao mesmo tempo unido
numa tensão oblíqua
que nos insere no mundo
E como seres simbólicos
e como seres-no-mundo
somos o que já somos
somos o que ainda não somos"

Beijos
Jaime Portela disse…
As histórias por vezes voltam à origem, ainda que algo alteradas...
Belo poema, gostei imenso.
Marta, um bom resto de semana.
Beijo.
Belo poema, Marta, com mensagem tocante! Parabéns! Grande abraço! Laerte.
Sofá Amarelo disse…
A melhor característica de uma contadora de histórias: deixar fluir e as palavras e as narrativas se articularão para produzirem parágrafos e textos de suster o fôlego...
a estória flui nas mãos da Poeta e da Escritora

sempre...

;)
Agostinho disse…
Que maravilha esta permeabilidade natural e simultânea.
Eu e os outros
Os outros e eu

Com cravos e rosas e outros aromas.
Os outros em mim
Eu nos outros

Mensagens populares deste blogue

NAS MINHAS MÃOS

O QUE PERDI

ANTES DA MEIA NOITE