CHEIRO A OUTONO
Gosto de cores…
Dos castanhos extravagantes
e dos amarelos perfumados…
E, apesar de
cheirar a Outono,
ainda há luz na Noite...
FOTO DE ELENA KALIS
NAS MINHAS MÃOS
As minhas mãos afagam a doçura e estendem-se gentis e tranquilas pelas horas infindáveis de muitas coisas passados em anos vividos abraçados num destino que transporta consigo pedaços de uma vida As minhas mãos afagam a doçura e trazem novos afagos de lua cheia buscando ansiosas e aflitas o consolo de uma pele macia de tanto prazer abraçado e de tanta delícia sentida As Minhas Mãos, poema de António Sem O meu comentário??? Olho para as minhas mãos... E não sei o que têm para contar... Estiveram tanto tempo sozinhas que têm medo de falar... Do prazer que é tocar noutras mãos.. Do calor que se espalha pelo corpo... Do toque nos lábios de alguém e sentir um beijo na palma... Talvez estejam a sonhar... Talvez seja uma fantasia... Mas eu senti o beijo suave, macio, quente na palma das minhas mãos... Que se fecham para o guardar.....
Comentários
Muito lindo e a luz está sempre a quem a conserva no ❤.
Tenha dias felizes e abencoados, minha amiga.
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Um poema belíssimo!
Tenhamos esperança, apesar do outono.
É na escuridão que a luz mais brilha.
Um beijinho e boa semana.
Ailime
Òtima semana, Marta
Beijinhos
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Cumprimentos
Votos de uma semana feliz
Beijinhos, poetisa!!
Está aborrecida com algo?
Estranho a sua ausência do Refúgio dos Poetas...
Abraço
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